Ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b), do Código de Processo Penal, informa-se:
Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial quatro arguidos, indiciados pela prática de um crime de homicídio qualificado e um crime de detenção de arma proibida. Dois dos arguidos estão ainda indiciados pela prática de um crime de furto qualificado.
Um dos arguidos mantinha com o ofendido um conflito pelo facto de pertencerem a grupos rivais do bairro da Cova da Moura e do Casal da Mira.
Existem fortes indícios de que os arguidos, no dia 20 de outubro, se dirigiram à zona das Laranjeiras, em Lisboa, com o propósito de agredirem fisicamente a vítima, com recurso a pelo menos uma faca de mato.
Dois dos arguidos, ao avistarem a vítima à entrada da estação do Metro, abordaram-no e confrontaram-no fisicamente.
Na altura em que a vítima se tenta libertar, desferindo um soco num dos arguidos, outro aproxima-se, atingindo-o com dois golpes na região dorsal.
O ofendido correu para a plataforma de embarque, perseguido por um dos arguidos, onde acabou por cair no chão, inanimado, em resultado dos golpes desferidos.
Dois dos arguidos dirigiram-se à plataforma de embarque e retiraram do interior da mochila que o mesmo transportava, pelo menos um telemóvel, colocando-se depois em fuga.
Após interrogatório judicial, o Juiz de Instrução criminal aplicou aos arguidos a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob direção do MP do DIAP de Lisboa, coadjuvado pela Polícia Judiciária.
O processo encontra-se em segredo de justiça.