O Ministério Público apresentou, no passado dia 10 de novembro, a primeiro interrogatório judicial dois arguidos, indiciados pela prática em coautoria, de quatro crimes de furto simples e onze crimes de furto qualificado.

Existem fortes indícios de que os arguidos, pelo menos desde Maio de 2020, entravam em vários estabelecimentos comerciais, cortavam os alarmes de artigos expostos e, apoderando-se dos mesmos, abandonavam o local sem efetuar o pagamento.

Os arguidos, toxicodependentes de cocaína e heroína, fizeram da prática de crimes contra o património, o seu modo de vida, encontrando-se ambos desempregados desde 2017.

Os arguidos já têm antecedentes criminais pela prática de crimes da mesma natureza.

Na sequência do interrogatório, o Ministério Público requereu a aplicação da medida de coação de prisão preventiva, a qual foi aplicada pelo Juiz de Instrução Criminal nos precisos termos da promoção do Ministério Público.

A investigação é dirigida pelo Ministério Público do Montijo, do DIAP da Comarca de Lisboa, coadjuvado pela GNR do Montijo.