O Ministério Público apresentou, na última quarta-feira, a primeiro interrogatório judicial um suspeito da prática dos crimes de homicídio qualificado, na forma tentada, ofensa à integridade física, dano e detenção de arma proibida.

Os factos remontam ao dia 12 de setembro de 2020 e tiveram lugar no bairro da Ajuda, em Lisboa. O arguido encontra-se fortemente indiciado de, na sequência de uma discussão e até de confrontos físicos, ter disparado uma arma de fogo na direção do ofendido, tendo-o atingido na cabeça. Estes factos ocorreram num momento em que a vítima se encontrava no interior da sua viatura, acompanhado do filho de 11 anos, o qual presenciou toda a situação. Pouco antes, o arguido, que não tem licença de uso e porte de arma, já teria efetuado um disparo que atingiu o veículo.

Após interrogatório, o juiz de Instrução Criminal determinou que o arguido ficasse sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa com a coadjuvação da Polícia Judiciária.