Em cumprimento de mandados de detenção fora de flagrante delito e na sequência de duas detenções em flagrante delito, o Ministério Público apresentou, no passado dia 3 de fevereiro, a primeiro interrogatório judicial, 4 arguidos, de nacionalidade chinesa, indiciados da prática de um crime de tráfico de estupefacientes.
Existem fortes indícios de que os arguidos se dedicavam, desde 2018, ao cultivo, colheita, secagem, embalamento e remessa para o estrangeiro de canábis a troco de dinheiro, utilizando para o efeito grandes armazéns, localizados em zonas industriais de vários pontos do país, onde construíram estufas de grandes dimensões fazendo dessa atividade modo de vida.
Após o interrogatório judicial, a um dos arguidos foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Outro dos arguidos ficou sujeito à obrigação de apresentações diárias às autoridades, proibição de se ausentar do país e proibição de contactos com os restantes arguidos.
Os restantes dois ficaram sujeitos às medidas coativas de apresentações semanais, proibição de se ausentarem do pais e proibição de contactarem os coarguidos.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público de Almada do DIAP da comarca de Lisboa, coadjuvado pela UNCT da PJ.