Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial um arguido suspeito da prática dos crimes de homicídio qualificado, roubo agravado e incêndio.
Os factos remontam ao dia 5 de novembro de 2020 e tiveram lugar na freguesia de Carnide, em Lisboa.
O arguido terá entrado em casa da vítima usando como pretexto a necessidade de terminar umas reparações que ali havia iniciado mas com o intuito de se apropriar dos bens desta. Encontra-se indiciado que, uma vez no interior da residência, asfixiou a ofendida e desferiu-lhe, possivelmente com uma faca, mais de uma dezena de golpes, tendo-lhe provocado a morte. De seguida, fez deflagrar um incêndio na habitação e saiu levando consigo alguns objetos e uma quantia em dinheiro que, estima-se, poderia ser superior a 20 mil euros.
Após interrogatório, o juiz de Instrução decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob direção do DIAP de Lisboa com a coadjuvação da Polícia Judiciária.