O Ministério Público apresentou no dia 5 de abril a interrogatório judicial um detido, indiciado pela prática dos crimes de violência doméstica e de detenção de arma proibida, cometidos no Concelho da Moita.

Os factos integradores do crime de violência doméstica tiveram o seu início no ano de 2017 e prolongaram-se até fevereiro de 2019, sendo que o casal deixou de viver em união de facto em abril de 2018.

A ofendida era injuriada, sujeita a maus tratos físicos, pontapés que lhe atingiam várias partes do corpo, incluindo a cara, e ameaças de morte com utilização de arma de fogo que o arguido lhe apontava.

Na sequência do interrogatório, o Ministério Público requereu a aplicação ao arguido da medida de coação de prisão preventiva, a qual foi aplicada pelo juiz de Instrução.

A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Moita do DIAP da Comarca de Lisboa com a coadjuvação da GNR.