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Acusação. Furto. Burla informática. Falsificação de documento. MP. DIAP de Lisboa

11 jun 2019

O Ministério Público acusou oito arguidas pela prática de crimes de furto (qualificados pelo modo de vida), burla informática (de valor consideravelmente elevado), burla informática e falsificação de documento. Os factos ocorreram entre setembro e dezembro de 2018 e tiveram lugar em Lisboa. De acordo com a acusação, as arguidas, de nacionalidade estrangeira, integraram um grupo organizado que se dedicava à subtração de carteiras a turistas  e à posterior utilização dos cartões de créditos titulados pelas vítimas em diversos estabelecimentos comerciais da cidade, nomeadamente para a aquisição de peças de vestuário e acessórios, bem como de produtos de joalharia de elevado valor. As arguidas agiram de forma concertada e de acordo com um plano previamente delineado, elegendo cuidadosamente as vítimas, quase sempre turistas que aparentavam ser titulares de elevadas quantias monetárias, tendo em vista obter para si benefícios patrimoniais a que sabiam não ter direito.
O MP requereu a perda de produtos do crime encontrados na posse de algumas arguidas.
A arguida, líder do grupo, encontra-se sujeita à medida de coação de prisão preventiva, desde 07-12-2018, por se verificarem os perigos de fuga e de continuação da atividade criminosa. As demais arguidas encontram-se sujeitas a termo de identidade e residência.
O inquérito foi dirigido pelo MP na 3.ª secção do DIAP de Lisboa/sede, com a coadjuvação da PSP.